Sonic Folkways
Pierre Bastien
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Em referência que podemos entender descomprometida ao acervo da editora Folkways, Pierre Bastien acrescenta Sonic para deixar claro que há experiências a acontecer e que estas podem igualmente ser fruto de uma raiz popular. Se ainda não é claro, nos anos 20 do século 21, que a produção de música é produção de som, e que o som deixa entreabertas múltiplas possibilidades de tratamento, pouco existirá a dizer em favor de um incessante explorador como Bastien. Acrescentado a isto, o facto de construir instrumentos que utiliza para produzir som / fazer música, ponto de partida para viagens por terrenos que está a inventar enquanto progride. Ao ouvir "Sonic Folkways" somos convidados numa jornada sem destino que, tal como se lê nas notas de imprensa sobre a visão de Bastien, nunca poderá estar completa. Mundos bizarros, com guia privilegiado, e "Râ, Jaw ajar", mais do que terminar o álbum, transporta o ouvinte para o desconhecido que virá a seguir, levado num belíssimo e circunspecto canto de sopros.