Fidelity
Durutti Column, The
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Vini Reilly já tinha alcançado uma outra zona da pop, na década de 90, afastada da melancolia tão claramente característica da década anterior e em linha com a nascente (e em 1996 já estabelecida) cultura de música de dança. Madchester já tinha acontecido há anos, os Primal Scream, Soul II Soul, e “Fidelity”, não soando a nada disto, sintetiza em 96 alguma da essência de um som comprometido com a tradição indie e ideias rítmicas (e sónicas) de outro quadrante da música popular. Resulta num disco estranho, quase despersonalizado, de Durutti Column, apesar da sempre reconhecível tonalidade da guitarra, e por isso mesmo um disco que, em retrospectiva, soa inesperadamente desejado como uma espécie de território inexplorado no percurso singular de Vini Reilly.