Vanity
Rainer Veil
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Ao longo desta década, a música dos Rainer Veil funcionou sempre num movimento contínuo. Os EPs lançados no passado pela Modern Love sincronizavam ideias rítmicas de explorava a sensação de música fria pós-dubstep. Em 2019, cinco anos desde a última vez que ouvimos algo novo dos Rainer Veil, eles editam o seu primeiro longa-duração. A música cheia de enigmas do passado virou algo que procura descanso, instintivamente relaxada com a configuração de padrões ou de géneros musicais. Pode-se alocar em ideias de novo-dub, mas há um sentimento constante de isolamento ao longo de “Vanity”. Ao invés de se expandir, é um álbum que se fecha em si mesmo e deglute as ideias à medida que apresenta a melhor palete de cinzento de 2019. Música de Manchester, definitivamente. Onde Andy Stott comeu o house e os Demdike Stare continuam a brincar com os tesouros dos outros. “Vanity” é música de uma cidade a ser suburbana. Tão pura quanto rara.