Obscure Records Collection 1975-1978
V/A
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Na Obscure Records, durante três anos, existiu um verdadeiro ponto de encontro transatlântico entre músicos ingleses e norte-americanos, um receptáculo para onde convergiram algumas correntes fortes na música contemporânea de então (1975-78). Classicismo, minimalismo, ambientalismo, exploração de tons não-ocidentais, gravações de campo, com produção e curadoria de Brian Eno. Obscure foi um selo por si criado, não tanto para legitimar formas de música que já ocupavam o seu espaço próprio mas talvez para as fazer contactar com público fora da Academia, numa perspectiva de apresentar estas obras como Clássicos do Século XX. Da ópera de Tom Philips ao estudo focado em "Instrumentos Musicais Novos e Redescobertos" (Max Eastley e David Toop), com centro taçvem em "Discreet Music" de Brian Eno, escutamos na íntegra todos os 10 álbuns que constituíram o catálogo, com acesso às notas de capa originais sobre os artistas e um extenso livreto-documento como leitura adicional para aprofundar conhecimento ou iniciar uma relação com música que, não sendo de todo inacessível, só se revela habitualmente a ouvidos curiosos.
Gavin Bryars - The Sinking Of The Titanic
Christopher Hobbs, John Adams, Gavin Bryars - Ensemble Pieces
Brian Eno - Discreet Music
Max Eastley, David Toop - New And Rediscovered Musical Instruments
Jan Steele, John Cage - Voices and Instruments
Michael Nyman - Decay Music
The Penguin Café Orchestra - Music from the Penguin Café
John White, Gavin Bryars - Machine Music
Tom Phillips - IRMA
Harold Budd - The Pavilion of Dreams