FLUR 2001 > 2024



Let The Music Play: How R&B Fell in Love with 80s Synths

Steven Vass

Velocity Press

Preço normal €15,00

Taxas incluídas.
paperback, 468 pp, 13 x 19,8 cm.

"Let the Music Play: How R&B Fell in Love with 80s Synths is the overlooked story of how R&B, disco and funk were transformed by the explosion of music tech in the era of ghetto blasters and Ronald Reagan. It traces how pioneers like Stevie Wonder and Herbie Hancock inspired a new generation of black musicians and producers to reinvent music with a whole new set of rules. From superstars like Prince and Sade to production geniuses like Kashif and Jam & Lewis, it tells the fascinating stories of the artists involved and how they made some of the best-loved records of the era – creating a blueprint for music today."


Nomes ao acaso: Prince, Rick James, Dazz Band, Grace Jones, Marvin Gaye, Kleeer, Cameo, Earth, Wind & Fire, D-Train, The System, Donna Summer. Muitos outros são essenciais nos anos 1980, mas também mais atrás. Stevie Wonder, Sun Ra, Herbie Hancock por exemplo, todos com material consequente que fazia uso de instrumentos electrónicos para acrescentar uma visão futurista, um novo tipo de groove, novas combinações harmónicas. O progressivo e notório aumento no uso de sintetizadores, sequenciadores, caixas-de-ritmo, transformou de forma consistente o espectro sonoro da música popular. Qual o momento zero? Talvez impossível de determinar, entre "Popcorn", Kraftwerk, Donna Summer / Giorgio Moroder, Herbie Hancock e outros, mas na década de 80, com o Disco a transformar-se em Boogie, a Soul e Funk em clara mutação electrónica, podemos abordar tudo, como o livro propõe no seu título, como parte de um fluxo a que se chama Rhythm & Blues. Aqui se contam histórias dessa transformação e implantação, em 450 páginas recheadas de informação, comparação de dados, listas de faixas importantes para entender sonicamente aquilo de que se fala, e uma visão geral da cultura pop que pode ter escapado a quem não se sentia tão sintonizado com a evolução da tecnologia (computadores caseiros, videojogos, etc.). Mera arqueologia, para alguns, mas para outros, em que nos incluímos, parte de um sistema ainda em evolução e para o qual têm sido essenciais algumas manobras de esclarecimento, nos últimos anos, levadas a cabo por Dâm-Funk, a editora Future Times e certa produção actual que se foi inspirando na combinação humano-sintético aplicada à música de dança.