Kaloli
Nihiloxica
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Em tempos a Quietus descreveu os Nihiloxica como a “melhor banda do mundo neste momento”, aquele tipo de coisa que se diz e que não deve ser levado à letra e, sim, pensado no que traduz no momento em que se ouve os Nihiloxica numa primeira vez e noutra e noutra. Naturais do Uganda, da família da Nyege Nyege (onde editaram o primeiro 12“), aprofundam o diálogo entre um estilo de percussão tradicional e a palpitação afirmativa da música dita moderna, urbana, virada para o fim, o apocalipse. Editado em 2020, ”Kaloli“ fere, arranha, ao segundo tema ”Tewali Sukalia“ perde-se noção das referências, tempo e espaço, tanto soa a rock avant-garde dos 1970s, como arranha as bases da house ou ouve-se como música do futuro. A sensação, a cada batida, é terminal, um ritmo, uma aceleração a que não se consegue responder, para lá da compreensão óbvia de que o corpo mexe, dança. Música de fim, onde o fim não é remoído em espécie de death of rave ou hauntology, mas vivido. Yup, a melhor banda do mundo neste momento.