
Designer
Aldous Harding
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Quando a neo-zelandesa Aldous Harding passou para as bocas do mundo com a sua chegada à 4AD, Party, o seu segundo disco, a sua música vinha contaminada com uma descrição que pegou gothic folk. A bem da verdade, fazia sentido. Designer sai dessa fantasia. Também sai da fantasia pagã de outras influências folks e fantasias lúdidas. Aqui Aldous Harding saltou o cliché do amadurecimento e passou directamente para outra coisa qualquer, reinventou um programa familiar com canções que poderiam ser cantadas por adolescentes mas nunca vividas por alguém, vá, tão imaturo (Zoo Eyes). A evolução foi programada, trabalhou com o mesmo produto de Party (John Parish) e procurou um salto para o universo de Sufjan Stevens (Treasure), com canções escritas na estrada há tanto movimento nelas e concretizadas em estúdio num curto espaço de tempo. No brotar criativo de Harding, respira-se uma contemplar de criatividade e uma satisfação só obtida pela realização. Uma felicidade directa, que era inesperada da menina gothic folk. Isso está para trás.