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Make Mine, Macaw

Monopoly Child Star Searchers

Discrepant

Regular price €17,00

Tax included.

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Podemos colocar Spencer Clark noutro patamar do que um ex-Skater? Podemos considerar a sua música mais aventurosa do que a de James Ferraro – embora a de James Ferraro encaixe nos moldes mais efectivos da história pop/rock-mundo-das-artes-contemporânea e a torne mais conhecida/culturalmente mais relevante? Sim a ambas. A verdade, ou a história é: dos Skaters sáiram dois dos músicos mais brilhantes da sua geração. James Ferraro encaixa linguagens de Brian Eno, Robert Ashley, Steve Reich e Madonna “Erotica” em encontro com o sonho adolescente de uma recém-chegada Britney Spears. Spencer Clark é o Indiana Jones da história, o artista que partiu em busca de sons, experiências, lugares incomuns e outros planetas – e se eles não existiam, criou-os – e fundou o seu próprio “4th World” com Fourth World Magazine. Sim, há uma exibição de Jon Hassell na sua música, mas que isso não crie expectativas. Clark encontra o seu próprio quarto mundo. Melhor, funda-o. “Make Mine, Macaw” faz parte de uma trilogia dedicada aos pássaros (composta por “”Bamboo For Two” e “The Garnet Toucan”) e foi originalmente editado em CDR em 2010. “Make Mine, Macaw” mostra a importância de redescobrir os CDRs que foram editados na primeira década deste século, principalmente dos norte-americanos, dos que não tiveram medo de abusar nos horizontes como os Skaters, porque passado o filtro do tempo percebe-se que existem por aqui obras monumentais. “Make Mine, Macaw” é uma delas. Uma aventura trópica, psicotrópica, que ligas os primeiros e os quarto mundo e redescobre Jon Hassell com a fluência da música livre do século XXI. Em “Make Mine, Macaw” descobrimos também o melhor Spencer Clark, aquele que voa deixando rasto, que abre horizontes pelas portas mais esquisitas e as torna belas, modernas, contemporâneas. Procuramos tantas respostas “no futuro disto” e “no futuro daquilo” e do que “será da electrónica”, “da música livre e experimental” e o template disso tudo foi criado há 8 anos. Agora chega a todos, com uma edição que respeita esta obra-prima.