The Sky Is An Empty Eye
Tom Armstrong
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“White pines” já tinha aparecido no volume 8 de “Imaginational Anthem”, na Tompkins Square, e aqui se juntam mais nove composições para guitarra baseadas em melodias que Tom Armstrong afirma ter na cabeça desde os 8 anos de idade. O álbum foi editado pelo próprio Armstrong, em 1987, após uma mudança profissional que lhe garantiu dinheiro suficiente para custear a produção. Deambulando por bares e pequenas salas de concertos, refinou a combinação acústica e eléctrica que ouvimos em várias das canções, notoriamente a que dá título ao álbum, uma incrível reflexão pessoal em que Armstrong canta (não o faz em mais nenhuma faixa). A relação íntima com a guitarra conduz o músico por entre algumas paragens mais tradicionais da paisagem norte-americana mas também por variações jazzísticas livres (“Bebop”) e mantras circulares (“Thunder Clouds”, aos nossos ouvidos, evoca Durutti Column). Percurso distinto de todos os outros, como são sempre estes que derivam de um relacionamento directo com o instrumento e um empenho pessoal na concretização de uma edição. É especial.
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