Precipice
Ill Considered
LISTEN:
CLIP1 - CLIP2 - CLIP3 - CLIP4 - CLIP5
Num registo de quem os viu e quem os vê, os Ill Considered estão no topo dessa consideração aqui na Flur. De virem à nossa loja física venderem os discos em mão (primeira vez, 2017, com o primeiro de Ill Considered e o primeiro de Wildflower), de encomendas directas do Reino Unido (pré e pós-Brexit), até deixarem de responder aos emails (é onde estamos agora). Não guardamos ressentimento, continuamos a ter os discos, “Precipice” o mais recente, saída de fininho das sugestões de spiritual jazz de “Liminal Space” e regresso às normas mais livres e jazz-rock com que nos apaixonámos em “V” e “VI”. Menos regresso ao passado, mais conquista de ideias de base de uma origem (a liberdade do rock e jazz juntos ao serviço dum movimento para a frente): do género, fomos passar uma temporada lá fora, mas o que queríamos mesmo era estar cá dentro. “Precipice” liga directo aos ímpetos mais criativos da banda (2018-2020) onde pareciam dispostos a não ceder a ideias de fora. Tudo juntinho aqui, agregado, redondo, funcional, como um belo regresso ao passado sem realmente o ser (que maravilha que é “Kintsugi”), compacto e gostoso. Uma espécie de disco perdido da época mais gloriosa - até ao presente - dos Ill Considered, sem o factor “perdido” e afinado pela experiência. Boa prova de equipa que ganha não se mexe.