Reductive
Eyephone
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Exemplo ainda desconcertante de música de dança sem família concreta. A linha de baixo em “Ford” remete para IDM, outros componentes para hardcore britânico; “Prop” toca em “Can You Feel It” (Mr. Fingers) mas toda a lógica aponta mais para a frente, quando o som ganha características elásticas e pode se moldado a gosto, numa era até mais tardia quando a produção em laptop se tornou comum. Aqui estamos em 1995; em “Zoom”, Marc Behrens / Eyephone faz o seu percurso dub, convocando energia do industrial mas também de um ambientalismo que associamos a Autechre (em “Incunabula” e "Amber”). “Reductive” está carregado de experiências rítmicas singulares que não perdem consequência e permanecem na coluna da frente, mesmo quando comparadas com as tentativas actuais de abstracção.
