Sexta-feira, 20 Abril, 2018

€ 18,50 (preço pré-encomenda) 2CD Music From Memory
CD EM BREVE / SOON
€ 26,50 2LP Music From Memory
Década de enormes contrastes no circuito pop, a de 80. Habituados que estamos aos nomes do costume e a tipos de sonoridade que o mainstream promovia (e a evolução tecnológica também), é preciso ter vontade em procurar diferente para se conseguir ter acesso ao imenso património mais ou menos oculto que esses anos produziram. Há uma clara maneira de estar associada à pop “esclarecida” da década, mais conotada com uma certa melancolia, quando não cultivo mesmo da tristeza, ambição artística mais elevada. Algumas editoras, geralmente no centro-oeste da Europa simbolizavam esses aspectos: 4AD em Inglaterra, por exemplo, NATO em França, Les Disques Du Crépuscule na Bélgica. A mistura entre pop claramente melódica com jazz e a vanguarda da improvisação criava novas soluções. “Uneven Paths” acrescenta um certo foco no exotismo e apresenta um conjunto alargado de canções suspensas num tempo que, apesar de tudo, apesar de estes músicos terem editado e actuado, foi mais imaginado do que efectivo. Isso é muito bonito.
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Sexta-feira, 20 Abril, 2018

€ 17,50 LP Editions Mego
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ESGOTADO / SOLD OUT
Apesar de uma carreira curta, Jung An Tagen tem andado nas bocas do mundo da electrónica, pela exploração absolutamente simbiótica entre a música electrónica e a da dança. Os padrões dos seus sons parecem uma coordenação exemplar de sons produzidos por máquinas do século XXI. Se no seu anterior álbum na Mego, “Das Fest Der Reichen” (2016), já apontava as intenções de explorar o universo de Ryoji Ikeda numa linguagem actual (e isso também se sente nos seus outros álbuns), em “Agent Im Objekt” leva essa intenção mais além e processa sons que mais parecem uma exploração de dados lançados de um computador de uma forma absolutamente explosiva e cerebral. No fundo, é neste disco que conquista o seu domínio, abandona todas as referências. É música estimulante, que cria imagens à medida que se ouve, e que facilmente lança coordenadas sobre como transformar este género de electrónica em dança para o futuro. Mas coloca-lo só aí é injusto, “Agent Im Objekt” é um disco que transcende os headphones e a pista de dança, a sua versatilidade na construção de ritmos enquanto cria e controla o caos é simbólica no desejo de Jung An Tagen se afirmar como um dos músicos mais criativos da cena electrónica desta década. E não só é um dos novos, como o seu currículo já lhe começa a dar calo suficiente para ser levado muito a sério. “Agent Im Objekt” é um universo de cores, de imagens que não se vêem mas que se sentem, que se constroem a partir dos ouvidos, como nunca ouvimos ou vimos. É absurda a forma orgânica como constrói os seus sons, como teoriza o caos à medida que os sons surgem e como constrói uma narrativa absolutamente clara ao longo do disco. Raramente somos tão estimulados por um disco. “Agent Im Objekt” vai marcar 2018. E o futuro. Visionário, da melhor ficção científica sonora do presente e lindíssimo. Magnífico, sim.
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Quinta-feira, 19 Abril, 2018

€ 22,95 LP Catch Wave / Ergot
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Quinta-feira, 19 Abril, 2018

€12,50 2CD (2017 reissue) Biophon
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O módulo espacial chinês Shenzhou foi lançado pela primeira vez em 1999 e, se este álbum de 2002 não representa propriamente um tributo, haverá certamente uma identificação com a palavra, traduzida para algo como “veículo divino”. A música pacífica, circular, no álbum, referencia mais obviamente, até, Claude Debussy, cuja música encontra espaço de entrada, em “Shenzhou”, através de samples tratadas e fundidas com a visão de Biosphere. Mais emoção do que ciência, num álbum agora acrescentado de mais música num segundo CD.
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Terça-feira, 17 Abril, 2018

CD (2018 reissue) Dais
2LP (2018 reissue) Dais
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Worship The Glitch
EM BREVE / SOON
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Terça-feira, 17 Abril, 2018

CD (2018 reissue) Dais
2LP (2018 reissue) Dais
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Red Skeletons, Die Wölfe Kommen Zurück, Refusal Of Leave To Land, Stoned Circular I & II, Green Water, Cold Dream Of An Earth Star
EM BREVE / SOON
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Sábado, 14 Abril, 2018

LP Comatonse
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EM BREVE / SOON
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Sábado, 14 Abril, 2018

€ 6,95 CDR Rotten // Fresh
Inevitável regressar a Brian Eno e à ideia de música suficientemente dinâmica para a escutarmos mas também suficientemente discreta para nos esquecermos dela. O termo “ambiente” pode mais ou menos ser definido dessa forma e o que ouvimos em “Selections 0″ honra com propriedade e dedicação essa tradição tantas vezes mal compreendida. Tons simples, volume quase sempre contido, movimento circular, focagemn e desfocagem (à semelhança da imagem na capa), procura de fusão com o espaço em redor e uma experiência imersiva muito gratificante trazida do outro lado do rio, aqui perto.
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Sábado, 14 Abril, 2018

€ 6,95 CDR Rotten // Fresh
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Sábado, 14 Abril, 2018

€ 6,95 CDR Rotten // Fresh
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Sábado, 14 Abril, 2018

€ 6,95 CDR Rotten // Fresh
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Sexta-feira, 13 Abril, 2018

€ 31,50 2LP History Always Favours The Winners
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O que fazer quando se abandona toda a esperança? Talvez a pergunta seja mais directa feita da seguinte maneira: o que fazer quando já não se tem noção da esperança? A esplêndida saga que tem sido “Everywhere At The End Of Time” entra na fase em que se perde a lucidez. A clareza, as directrizes certas e formas que se iam diluindo nos “Stage 1-3” desaparecem por completo neste “Stage 4”. Um pouco de contexto para os iniciados: “Everywhere At The End Of Time” é um meticuloso trabalho sobre a demência através do som – é a forma que Caretaker/Leyland Kirby consegue comunicar -, onde cada estágio é uma aproximação do abismo. Ao quarto capítulo as peças tornaram-se mais longas, são só quatro ao todo, espalhadas por 2LP, processos longos de ligações e desconexões, saltos e regressos, paranóia em forma alucinogénia e psicadélica. Processos de desorientação sem qualquer refúgio. Se nos anteriores estágios existia o conforto de sons familiares que se regeneravam de estágio para estágio, aqui não há tapete, um mergulho na escuridão sem qualquer retorno. É o álbum mais difícil de Caretaker até à data, não vale a pena mentir. Difícil porque nos anteriores – desta série ou qualquer outro – a melancolia e a tristeza eram disfarçadas por doces melodias, suaves toques de nostalgia reconfortantes, uma espécie de ambient-burguês irresistível. Aqui o sublime existe mas perde a luminosidade, a jornada é de desorientação total sem mapa, às escuras, num processo contínuo de afogamento. Não há intermédios, pontes, um guia. Está tudo perdido. O que antes desvanecia, agora está absolutamente fragmentado. São as memórias, fragmentos de sons, que vivem neste “Stage 4” em constante destruição: e mais longas, porque o processo é moroso, doloroso, intenso. É o maior salto artístico de Caretaker – e, provavelmente, de Leyland Kirby – na carreira. Impiedoso.
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Sexta-feira, 13 Abril, 2018

€ 12,50 CD (2018 repress) History Always Favours The Winners
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Os últimos meses têm sido muito prolíferos para Leyland Kirby. Lançou mais de meia dúzia de álbuns, em nome próprio e como Caretaker, com peças que reflectem o seu óptimo discurso musical sobre a memória e a forma como a trabalha. A música, essa, está entre uma viagem ambient-Eno século XXI até ao ideal de salão de baile antigo e assombrado. Ao longo do último ano tem predominado mais esta ideia e “Patience (After Sebald)” não é excepção. Banda sonora para um documentário de Grant Gee sobre o escritor WG Sebald, este trabalho demorou algum tempo a ser concretizado por Kirby. O material de base desta vez é a peça “Viagem de Inverno” de Schubert, que Kirby desgasta, processa, reinventa pelos meios que lhe são habituais. Loops, vozes abafadas (por vezes também em loop, servindo de estrutura base para algumas canções), algumas notas de piano com um ar sujo e gasto que iluminam a música de Kirby com um gesto de outro mundo. O que faz é belíssimo, uma espécie de ambient no limite do clima de terror, mas no ponto certo para ser algo incrivelmente confortável, satisfatório e que nos transporta para um salão vazio, bem decorado e habitado por fantasmas. Como complemento, pouco depois do seu lançamento, Kirby forneceu para download algum material que ficou de fora de “Patience (After Sebald)”, chamado, curiosamente “Extra Patience (After Sebald)”
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Sexta-feira, 13 Abril, 2018

€ 12,50 CD (2018 reissue) History Always Favours The Winners
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Sexta-feira, 13 Abril, 2018

€ 36,50 3LP Hospital Productions
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Quinta-feira, 12 Abril, 2018

€ 15,95 MLP Diagonal
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Quinta-feira, 12 Abril, 2018

€ 22,50 LP Diagonal
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A hipersensualidade de algum industrial dos 1980s é uma tentação sempre a borbulhar. Os Golden Teacher visam a exploração desse lugar, tanto pela variação pós-moderna do catálogo da On-U Sound como a explosão caótica em modo reinvenção do catálogo de uma Crammed. A naturalidade com que paralelamente organizam um The Modern Institute reflecte a pujança criativa que se vive em Glasgow, via escola de artes e tudo mais, como o modo sanguessuga via descoberta de muito industrial dos 1980s no passado recente. Está na moda, não há volta a dar. O que é surpreendente é como esta união de Laurie Pitt e Richard McMaster (Golden Teacher) e o vocalista James Stephen Wright resulta numa emulação singular e actual de Ike Yard-Cabaret Voltaire-Chris Carter. A voz de Wright tem a profundidade perfeita para os beats contínuos e neo-futuristas dos Modern Institutes. Seis temas curtos e bons em modo electro-charme. Edição limitada, com três capas diferentes e em vinil vermelho.
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Quinta-feira, 12 Abril, 2018

€ 18,95 12″ (2017 reissue) Hospital Productions
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Green vinyl.
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Quinta-feira, 12 Abril, 2018

€ 18,95 LP (2017 reissue) Hospital Productions
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Green vinyl.
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Quinta-feira, 12 Abril, 2018

€ 15,50 LP Students Of Decay
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O som do espaço, mas daquele que nos rodeia. No patamar etéreo entre gravações in loco e ambiente fabricado em estúdio, “Brass Orchids” estende um vasto tapete ambiental recheado de recortes dinâmicos, traduzidos em interferências, sons que parecem querer ascender à nossa realidade mas não conseguem, máquinas em exercício de funções num pano de fundo riquíssimo – e esse é um aspecto fundamental: o detalhe do fundo é tão importante, aqui, como o primeiro plano. Desafiante e magnífico.
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